Eu Sou a Lenda pode ganha reboot sem Will Smith
Desde que Eu Sou a Lenda estreou nos cinemas em 2007 e arrecadou mais de US$ 500 milhões nas bilheterias de todo o mundo, o estúdio Warner Bros. tentava encontrar uma solução para expandir o seu sucesso na forma de uma sequência ou, mais sabiamente, uma prévia, considerando os acontecimentos finais do filme estrelado por Will Smith.
A alternativa parece ser um reboot daquela narrativa, com uma readaptação do roteiro de “A Garden At The End Of The World”, adquirido pela companhia em abril. Essa obra era descrita como um western de ficção-científica que, por sua vez, já trazia semelhanças com o clássico Rastros de Ódio, estrelado por John Wayne.
Quando Gary Graham, o escritor de “A Garden At The End Of The World”, foi chamado para trabalhar no roteiro, o estúdio já havia conversado com os produtores de Eu Sou a Lenda, tendo notado as similaridades de temas e da mitologia entre as obras, e solicitado a adequação do material para a expansão da franquia.
Se a prática de retrabalhar um roteiro original para atender uma franquia pré-existente parece estranha, considere que outros filmes foram desenvolvidos da mesma forma. O texto “Simon Says” de Jonathan Hensleigh serviu para a elaboração de Duro de Matar: A Vingança (de 1995), “Honor Among Thieves” foi a base de Doze Homens e Outro Segredo (2004), e o texto “Dubai” de Adam Cozad foi adaptado para o reboot Jack Ryan – Operação Sombra (2014) .
O novo Eu Sou a Lenda, porém, não deve contar com o astro Will Smith, que tem se mostrado relutante em participar de sequências de seus filmes. O ator recusou recentemente uma participação em Independence Day 2.
